quinta-feira, dezembro 21, 2006

Apito Dourado



Facto: Apenas o Sporting clube de Portugal não é referenciado no processo Apito Dourado.
Coincidência ou consequência de anos a fio sem ganhar competições desportivas?

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Central de Comunicação


Facto: A Central de Comunicação do Governo foi chumbada por Jorge Sampaio quando Nuno Morais Sarmento a tentou criar. O mesmo Jorge Sampaio não colocou entraves à criação desta estrutura quando Pedro Silva Pereira o fez.
E hoje ela aí está, a desempenhar muito bem o seu papel.

A Justificação do Árbitro Corrupto Augusto Duarte

Nada me admira neste pais, o sentimento de impunidade é tão elevado que o Arbitro Corrupto Augusto Duarte, teve o desplante de fazer a seguinte declaração a propósito da sua visita à casa de Pinto da Costa:
«Já prestei declarações no Tribunal sobre esse caso e justifiquei o que fui fazer a casa de Pinto da Costa. Tratou-se de um assunto pessoal. Estive uma hora a tomar café, mas não foi provado nada por falta de provas. Não se passou nada. Aliás, fui arguido, mas nada foi provado e só por isso continuo no activo. Não foi por causa desse encontro que o Porto foi favorecido, porque até empatou e os especialistas acabaram por considerar que ficou um penalty por marcar sobre McCarthy. Não misturo as coisas»
Como é possivel este Corrupto Augusto Duarte continuar a apitar jogos da liga onde compete o FC Porto? Como é possível um arbitro que frequenta a casa de um presidente de um clube para se servir de prostitutas e de benefícios na sua classificação da arbitragem, continuar a arbitrar como se nada tivesse passado? Como é possível ningúem fazer nada para afastar corrupto do futebol?

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Finalmente uma Lufada de Ar Fresco

Não tenho escrito nenhum post ultimamente devido a não existir motivos para isso. O pais está atolado na Corrupção, os processos mediáticos quando não morrem à nascença, são arrastados indefinitivamente pelos tribunais, até acabarem por prescreverem. A justiça portuguesa é Corrupta e cede muito facilmente a Lobbys e Interesses, só é implacável nas condenações aos que não tem poder nem influência, basta estar envolvido alguma personagem política ou com alguma influência para os processos não avançarem. Como é possível casos como o de Fátima Felgueiras, Pinto da Costa, Paulo Pedroso, António Preto, Joaquim Raposo, Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Herman José, António Saleiro, Armando Vara, Nobre Guedes etc.
O pais está completamente desacreditado e a culpa disto é claramente da da Justiça, muitos dos processos são investigados pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária, mas na altura de passarem para Julgamento os Juizes não o permitem.
O meu estado de descrença Total, modificou-se um pouco hoje ao ler esta notícia descrita em baixo. Resta-me dizer Finalmente uma Lufada de Ar Fresco. Finalmente alguem credivel, sem medo na condução de uma investigação, finalmente o nosso Baltasar Garzon vai meter as mãos na massa. Quero acreditar que será desta que Pinto da Costa, Valentim Loureiro e os seus Gangsters, vão pagar por todo o mal que têm feito ao futebol poruguês nos últimos 20 anos e em especial ao Benfica.
Notícia SIC Online:
"A procuradora-geral adjunta, Maria José Morgado, foi nomeada, esta quarta-feira, para dirigir e coordenar todos os processos relativos ao caso " Apito Dourado", revelou a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Esta nomeação tem como objectivo "uma coordenação eficaz no sentido de imprimir a dinâmica e rigor necessários à descoberta da verdade material", de acordo com uma nota da PGR lida em conferência de imprensa. De acordo com a PGR, Maria José Morgado foi escolhida para dirigir a equipa do Ministério Público para todos os inquéritos "já instaurados ou a instaurar conexos com o processo Apito Dourado", sobre corrupção no futebol. Concentração dos inquéritos numa única equipa Segundo a PGR, a ideia de concentrar a investigação numa única equipa já estava a ser ponderada há algum tempo. O processo conhecido por "Apito Dourado" "engloba situações, factos e eventuais ilícitos muito diversificados e de grande complexidade processual, que terão ocorrido em várias comarcas" e que "essa dispersão territorial torna difícil a análise, enquadramento e obtenção de resultados no que toca à investigação", motivos que justificaram a concentração dos inquéritos numa única equipa. A PGR explicou que o procurador Carlos Teixeira, do Tribunal de Gondomar, continuará a exercer as funções actuais no processo principal "Apito Dourado", uma vez que este já está em fase de instrução naquele tribunal. Livro de Carolina Salgado "apressou" nomeação A Procuradoria lembra ainda que não foi o livro de Carolina Salgado (ex-companheira do presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa) lançado na passada semana que condicionou esta decisão, mas admite que a apressou. O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, disse à Agência Lusa que a magistrada Maria José Morgado "aceitou sem receio" a nomeação para dirigir a investigação dos inquéritos, instaurados ou a instaurar, conexos com o processo "Apito Dourado". Maria José Morgado foi a primeira escolha "A procuradora Maria José Morgado foi a minha primeira escolha para liderar a equipa, convidei-a quarta-feira e ela aceitou, o que me deixou muito satisfeito", afirmou Pinto Monteiro. O PGR vai reunir esta sexta-feira com a nova coordenadora do processo "Apito Dourado" para formarem a equipa. "A equipa será pequena, deverá ser formada por dois ou três procuradores do Ministério Público, mais dois ou três inspectores da Polícia Judiciária, e funcionários judiciais". A procuradora Maria José Morgado assumiu entre 2000 e Agosto de 2002 a chefia da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) da Polícia Judiciária. Actualmente, Maria José Morgado é procuradora-geral adjunta no Tribunal da Relação de Lisboa. "

sexta-feira, novembro 17, 2006

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o Mundo é feito de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve), as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E, enfim, converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.


Luís de Camões
Ponho na altiva mente o fixo esforço
Da altura, e à sorte deixo,
E as leis, o verso;
Que, quando é alto e régio o pensamento,
Súbdita a frase o busca
E o ‘scravo o ritmo serve.


Ricardo Reis
Não sei se é sonho, se realidade,
Se uma mistura de sonho e vida,
Aquela terra de suavidade

Que na ilha extrema do Sul se oulvida.
É a que ansiamos. Ali, ali,
A vida é jovem e o amor sorri.

Talvez palmares inexistentes
Áleas longínquas sem poder ser,
Sombra ou sossego dêem aos crentes
De que essa terra se pode ter.
Felizes, nós? Ah, talvez, talvez,
Naquela terra, daquela vez.

Mas já sonhada se desvirtua,
Só de pensá-la cansou pensar,
Sob os palmares, à luz da lua.
Ah, nessa terra também, também
O mal não cessa, não dura o bem.

Não é com ilhas do fim do mundo,
Nem com palmares de sonho ou não,
Que cura a alma seu mal profundo,
Que o bem nos entra no coração.
É em nós que é tudo. Ali, ali,Que a vida é jovem e o amor sorri


Fernando Pessoa

quinta-feira, novembro 16, 2006

Não tenhas nada nas mãos
Nem uma memória na alma,

Que quando te puserem
Nas mãos o óbolo último,

Ao abrirem-te as mãos
Nada te cairá.

Que trono te querem dar
Que Átropos to não tire?

Que louros que não fanem
Nos arbítrios de Minos?

Que horas que te não tronem
Da estatura da sombra

Que serás quando fores
Na noite e ao fim da estrada.

Colhe as flores mas larga-as,
Das mãos mal as olhaste.

Senta-te ao sol. Abdica
E sê rei de ti próprio.


Ricardo Reis

terça-feira, novembro 14, 2006

Fim

Quando eu morrer batam em latas
Rompam aos soltos e aos pinotes
Façam estalar no ar chicotes
Chamem palhaços e acrobatas.

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaizado à andaluza
A um morto nada se recusa
E eu quero por força ir de burro


Mário de Sá Carneiro
Não sei quantas almas tenho.
Cada momento mudei.
Continuamente me estranho.
Nunca me vi nem achei.
De tanto ser, só tenho alma.
Quem tem alma não tem calma.
Quem, vê é só o que vê,
Quem sente não é quem é,

Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles não eu.
Cada meu sonho ou desejo
É do que nasce e não meu.
Sou a minha própria paisagem,
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só,
Não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo,
Como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo,
O que passou a esquecer.
Noto à margem do que li
O que julguei que senti.
Releio e digo: ”Fui eu?”
Deus sabe, porque o escreveu.


Fernando Pessoa

segunda-feira, novembro 13, 2006

Isto

Dizem que finjo ou minto
Tudo o que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação
Não uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa que é linda

Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!


Fernando Pessoa

Autopsicografia

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente .

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.


Fernando Pessoa

sábado, novembro 11, 2006

Dia de S. Martinho

Martinho era soldado
Do grande Império Romano,
Fazia sua ronda normal
Mas sempre com olhar humano

Noite de tempestade fazia
Martinho gelado estava,
Ao longe um mendigo tremia
Seu corpo depressa gelava.

Martinho ao ver tal situação
Foi ter com o mendigo doente.
Surpreendente foi a sua reacção,
Metade da sua capa deu ao carente.

Com frio Martinho ficou
Mas o seu humano coração
Com a medida que tomou
Bem merecia uma benção.

Martinho voltava ao quartel
Consciente que tinha feito bem,
E seus olhos de mel
Felizes ficaram também.

Mas, de repente, a tempestade
Estava rapidamente a passar.
Apareceu um Sol de liberdade
Calor Martinho passou a gozar.

Martinho ao chegar então
Uma imagem de Deus viu,
Deus benzeu seu coração
E a Martinho obrigado pediu.

Martinho ao viver tal situação
Deixou o exército e converteu-se.
Passou a ser fiel cristão
E a sua alma enriqueceu-se.

Para um convento Martinho partiu
Em oração eternamente ficou,
Pelos pobres ele sempre pediu
Os carenciados ele muito amou.

Todos os anos a 11 de Novembro
O Sol volta por Martinho,
Não aparece a chuva de Dezembro
Mas sim um clima quentinho.

Martinho é Santo verdadeiro
Que protege os coitados,
Continua o mesmo cavaleiro
Que amou todos os carenciados.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Grandes Mestres da Pintura Europeia - Colecção Rau

Domingo, um belo dia, principalmente porque é ao fim-de-semana que podemos circular por Lisboa tranquilamente, encontrando uma cidade praticamente deserta. A oportunidade perfeita para visitar o Museu Nacional de Arte Antiga, e conhecer a extraordinária colecção Rau.
A exposição reúne 95 obras de alguns dos maiores pintores europeus, desde o séc. XV até aos anos de 1940-50. As obras presentes constituem apenas uma pequena parte das cerca de 800 obras de Arte que Gustav Rau coleccionou ao longo de 40 anos. Este médico e filantropo dedicou a sua vida a causas humanitárias e legou a sua valiosíssima colecção à Unicef, dando assim o prazer a todos nós de contemplar toda a riqueza cultural e ao mesmo tempo contribuirmos para os fins da instituição.
O poder da Arte para ser apreciado e degustado nas obras de Fra Angélico, Bernardino Luini, Canaletto, Guido Renni, Van Ruysdael, El Greco, Cranach, Philippe de Champaigne, Fragonard, Maurice Quentin de La Tour, Vigée-Le Brun, Greuze, Corot, Courbet, Cézanne, Manet, Degas, Monet, Renoir, Pissarro, Sisley, Liebermann, Signac, Lautrec, Redon, Bonnard, Vuillard, Vlaminck, Dufy, Derain, Macke e Morandi.
Por Sunshine

quinta-feira, setembro 28, 2006

2 Amores

José Pedro Gomes e António Feio regressam ao Teatro Villaret com um novo sucesso. Uma “comédia de situação e de custumes” que a cada instante nos deixa envolvidos e ligados a tudo o que acontece em palco.
João, um taxista da nossa Lisboa, vive o seu dia-a-dia à sua maneira, perfeitamente organizado. Um homem feliz com o seu casamento com Maria…e feliz no seu casamento com Ana.
Gerindo os turnos de trabalho com os seus dois casamentos, entre os Prazeres e Dafundo, a vida corria-lhe sem grandes sobressaltos, até que, ao tentar heroicamente salvar uma velhota de ser assaltada, João vai parar ao Hospital.
Começa, então, um emaranhado de situações e equívocos, um desenrolar de situações e vários imbróglios.
António Feio, o vizinho descontraído e relaxado, surge para ajudar neste malabarismo matrimonial.
Porém, contrariamente ao que poderíamos pensar, João não é um homem dividido, mas sim multiplicado.
O desfiar de sucessivas mentiras, confusões, e novas personagens faz com que a cada instante esteja iminente a revelação da verdade. Com um óptimo elenco, é notória a cumplicidade entre os actores.
Intensa e hilariante, com um ritmo alucinante é sem dúvida, uma peça imperdível.
Por Sunshine

terça-feira, setembro 19, 2006

Estão Esquecidos?

terça-feira, setembro 12, 2006

Grande Sporting!

O despedimento de funcionários públicos

Afirmam alguns entendidos que é inconstitucional o despedimento de funcionários públicos. Confesso que não consigo encontrar nenhuma norma na CRP que afirme isso ou que diga que o emprego na função pública é eterno, embora isso me possa ter escapado, no meio daqueles quase 300 artigos da Lei Lundamental.
No entanto, penso que se de facto isso acontece, se existe uma norma que afirma que não é permitido o despedimento de funcionários públicos, que tal é irrazoável, senão mesmo violador do princípio da igualdade. Senão vejamos:
No Código do Trabalho, os artigos 397º e ss e 402º e ss prevêem o despedimento colectivo e o despedimento por extinção do posto de trabalho. E indicam fundamentos para que tal ocorra, que no mercado laboral e empresarial dos dias de hoje se apresentam como plenamente justificáveis, razões essas que se prendem em geral com as dificuldade financeiras que uma empresa tem, recessão da economia, introdução tecnológica que faz com que o trabalho anteriormente desempenhado pelo trabalhor seja substituído por uma máquina.
Os despedimentos desta natureza, que têm uma causa justificada, são permitidos de forma tornar mais competitivas as empresas e também para salvaguardar o emprego de outros trabalhadores.
No entanto, isso não acontece na máquina estatal. E sinceramente não dá para perceber porquê. A evolução tecnológica ainda não chegou ao Estado? Não haverá ncessidade de extinguir postos de trabalho que se tornam inúteis? A despesa pública com os trabalhadores que torna insustentável o défice orçamental não é motivo mais que justificado para reduzir o número de funcionários públicos que são em grande parte os responsáveis pelo consumo das receitas públicas?
Creio que chegou a hora de finalmente haver uma equiparação do contrato de trabalho no sector privado ao contrato de trabalho ao sector público. Até por uma questão de justiça e igualdade entre os trabalhadores dos diferentes sectores de trabalho e porque torna-se imperioso que os critérios de produtividade, de rendimento e de esforço profissional do sector privado sejam aplicados ao sector público.

quarta-feira, julho 05, 2006

Roubados novamente

Foi o fim do sonho português. Custa muito ser derrotado desta forma contra esta equipa AfroEuropeia e contra uma arbitragem tendenciosa. Foi de facto triste o espectáculo das meias-finais do campeonato do mundo, contando com um trio de arbitragem que tudo fez para nos roubar a final, não assinalando um penalty evidente a nosso favor mas não tendo dúvidas minutos antes no penalty que ditou o resultado, além disso cartões amarelos não existiram para os franceses e faltas à entrada da área francesaá estavam proibidas de serem marcadas, pois ainda podiamos marcar um golo.
Foi de facto uma palhaçada lamentável que contou com uma pseudo equipa europeia que tudo fez para não haver jogo, fazendo jogo sujo até ao fim.
Sobre esta equipa francesa considero que deverá ser revisto a zona onde deverão participar nas eliminatórias de qualificação das fases finais de europeus e mundiais, devendo estes participar na zona Africana.

Orgulho Português



Apesar de o sonho não ter sido concretizado, a nossa equipa bateu-se dignamente e encheu de orgulho, jogo após jogo, a nossa Nação, tão carente de exemplos e de alegria.
É com tristeza que vivi o momento da derrota mas com felicidade por terem sido uns bravos, valentes e dignos representantes do nosso Portugal!
Força Selecção! Mesmo na derrota, sempre convosco!

quinta-feira, junho 29, 2006

E já lá vão dois anos!

Mais um ano passou para este blog. É certo que a produtividade de postagens já conheceu melhores dias, mas ainda assim, é sempre bom recordar o nascimento deste blog há 2 anos, por altura do Euro 2004. Esperemos que pelo menos até à final a nossa Selecção chegue novamente!
Abraços a todos que vêm a este espaço e ao outro contribuidor, LxScorpio, para que continue a escrever com tanto vigor como até agora.

segunda-feira, junho 26, 2006

O Nojento Van Basten

A próxima vez que alguém falar a lamentar a forma como Van Basten terminou a sua carreira devia levar imediatamente um estalo. Foi lamentavel a forma suja como esta selecção Holandesa encarou o jogo contra Portugal. Para estes holandeses, ressabiados com a nossa selecção depois da eliminação na fase de apuramento para o campeonatoo do Mundo de 2002 e nas meias fianis do Euro 2004, valia de tudo para o jogo de ontem. Confesso que apesar de assistir aos jogos do campeonato português onde entram as equipas do Porto e do Boavista, nunca tinha assistido a atitudes tão anti-desportivas como as de ontem, iniciando-se este processo com uma agressão premeditada do jogador Boulahrouz sobre Cristiano Ronaldo, passando pela não entrega de uma bola a Portugal depois do lançamento de bola ao solo, passando por constantes agressões e provocações. Esta Holanda não é nada e espero muito sinceramente que este treinador seija banido de treinador da mesma forma como foi de futebolista, o mundo do futebol ficaria certamente muito melhor se esta figura abandonasse de vez o futebol.

domingo, maio 14, 2006

Tachos! Cá (ou lá!) se vai andando

Serão os políticos os únicos malandros? Não, 9 em cada 10 aposentados com mais de 5.000 euros mensais foram juízes!!!! Lista de Aposentados no ano de 2005 (Janeiro a Novembro) com pensões de luxo: visita http://www.cga.pt/publicacoes.asp?O=3
São os seguintes os valores em Euros:
Janeiro
Ministério da Justiça:
5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
Março
Ministério da Justiça:
7148.12 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5484.41 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
Empresas Públicas e Sociedades Anónimas:
6082.48 Jurista 5 CTT Correios Portugal SA
Abril
Ministério da Justiça
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5338.40 Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral República
Antigos Subscritores :
6193.34 Professor Auxiliar Convidado
Maio
Ministério da Justiça:
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
5460.37 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5338.40 Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral República
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
Junho
Ministério da Justiça
5663.51 Juiz Conselheiro Supremo Tribunal Administrativo
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
Julho
Ministério da Justiça:
5182.91 Juiz Direito Conselho Superior Magistratura
5182.91 Procurador República Procuradoria-Geral República
5307.63 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
Agosto
Ministério da Justiça:
5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Conservadora Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5043.12 Notária Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Conservador 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5027.65 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5159.57 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Ajudante Principal Direcção Geral Registos Notariado
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5173.46 Notário 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado
5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado
Setembro
Ministério dos Negócios Estrangeiros:
7284.78 Vice-Cônsul Principal Secretaria-Geral (Quadro Externo)
6758.68 Vice-Cônsul mdash; Secretaria-Geral (Quadro Externo)
Ministério da Justiça:
5663.51 Juiz Conselheiro mdash; Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura
Ministério da Educação:
5103.95 Presidente Conselho Nacional EducaçãoOutubroMinistério da Justiça
5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
Novembro
Ministério dos Negócios Estrangeiros:
7327.27 Técnica Especialista Secretaria-Geral (Quadro Externo)
Tribunal de Contas
5663.51 Presidente
Ministério da Justiça:
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior:
5015.16 Professor Coordenador Inst Superior Engenharia Lisboa

- Boas Vidas!!!
Nem tudo vai mal nesta nossa República ( Pelo menos para alguns).
Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram eleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei ( deles ) a um subsídio que dizem de reintegração (coitados, tem de voltar para esta selva que é a luta pelo pão de cada dia nos seus antigos lugares de administração ou de profissionais liberais tão mal pagos, como sabemos ):
- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.
Desta maneira um deputado que o tenha sido durante um ano recebe dois salários (6.898 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários ( 68.980 euros). Feitas as contas e os deputados que saíram, o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros!No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma ( mesmo que não tenham 60 anos! ). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.

Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
Almeida Santos......................... 4.400, euros;
Medeiros Ferreira....................... 2.800, euros;
Manuela Aguiar......................... 2.800, euros;
Pedro Roseta............................ 2.800, euros;
Helena Roseta........................... 2.800, euros;
Narana Coissoró . .................... 2.800, euros;
Álvaro Barreto........................... 3.500, euros;
Vieira de Castro........................ 2.800, euros;
Leonor Beleza . ........................ 2.200, euros;
Isabel Castro............................. 2.200, euros;
José Leitão................................ 2.400, euros;
Artur Penedos............................ 1.800, euros;
Bagão Félix............................... 1.800, euros.

Quanto aos ilustres reintegrados , encontramos os seguintes:
Luís Filipe Pereira . 26.890, euros / 9 anos de serviço;
Sónia Fortuzinhos .... 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço
Maria Santos . 62.000, euros /9 anos de serviço ;
Paulo Pedroso ........ 48.000, euros / 7 anos e meio de serviço (e ainda vamos ver se não vai receber indeminizações pelo processo C.P.)
David Justino ............ 38.000, euros / 5 anos e meio de serviço;
Ana Benavente . 62.000 , euros / 9 anos de serviço;
Mª Carmo Romão . 62.000, euros / 9 anos de serviço;
Luís Nobre Guedes ... 62.000 , euros / 9 anos e meio de serviço.

A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente na última legislatura, isto é, 3 anos, o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada!

É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFÍCIOS AOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE.. MAS... HÁ MAIS !!!

Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado ! . A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador. A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado - técnico superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade. A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro. Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco. Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate ( !? ) em Moçambique já depois do 25 de Abril (???????? Algum turra que não ouvia rádio nem lia jornais? ), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.

quinta-feira, maio 11, 2006

Vale a pena ler!

"Governo dá início às negociações da cedência de Portugal a Espanha!

Aqui temos o Primeiro-Ministro da aliança Ibérica, o Zapatero, acompanhado da futura 3ª Dama Ibérica: Sócrates. É este o par que está por trás da cedência de Portugal a Espanha.
O acordo passará pela cedência de tudo o que seja do Estado Português para os Espanhóis, a troco da beneficiência e misericórdia e governação Espanhola. Não sabemos se seremos subditos do Rei, sendo Juan Carlos II em Espanha e "João Carlos I" em Portugal.
Sócrates começou a fazer o trabalho de casa começando por encerrar maternidades em Portugal e por celebrar um protocolo com o Hospital espanhol Infanta Cristina. O ministro da Saúde português (enquanto ainda temos um), Correia de Campos, afirmou já que as grávidas de Elvas passarão a ter os seus filhos nas maternidades de Portalegre, Évora ou Badajoz, em resultado do acordo celebrado com o dito Hospital. Não bastando a nossa taxa de natalidade ser baixa, e termos imigrantes que se multiplicam como ratos, agora teremos uma % de alguns dos poucos bebés que poderiam ser portugueses, a nascer em território espanhol! Não se preocupem. Não serão espanhóis, serão "ibéricos". Teremos as escolas de Elvas e Portalegre com alunos como Manolo, ou Pablo e funcionárias públicas de nome Mercedes ou Dolores.
Adivinham-se mais novidades nas próximas semanas, por parte deste Governo fantástico em que mais de 50% dos portugueses votaram, até porque o Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, recentemente afirmou perante altos cargos administrativos da CGD, que é "ibérico confesso", ou seja... temos vários Ministros que são favoráveis à integração de Portugal à Espanha. Pronto, eles chamam a isto Aliança Ibérica, mas todos sabemos que o que aqui se defende é a submissão e rendição total de Portugal à Espanha. Grave não é isso ser o último recurso, grave é termos representantes portugueses que quase se sentem mais espanhóis do que portugueses! Vendidos! Preparem-se porque a CGD, a TAP e companhia ILIMITADA, serão cedidas aos Espanhóis. Um dia o Palácio de Belém, e a médio/longo prazo teremos eleições para o Parlamento Ibérico, situado em... Madrid! Não duvidem, estamos a ser oferecidos a Espanha e daqui a nada quase pagamos para nos pegarem! Foi neste Governo que vocês votaram? Eu votei num partido que defende a bandeira portuguesa, que defende Portugal como Estado e com a iniciativa económica e negocial nacional! O PS pelos vistos tem outros planos... abram os olhos e ajudem a correr com eles enquanto é tempo! Digam não à aliança ibérica! Queremos o que é nacional! Recordo-me que o início deste acordo teve como autor o Guterres, quando nos veio com três ideias puramente espanholas: a 1ª a do Aborto. Lá porque em Espanha não é criminalizado, aqui também queriam que não fosse. A 2ª foi a dos Touros de Morte em Barrancos. Consideram aquela vila alentejana como se fosse espanhola. Não basta sermos pequenos, ainda nos querem reduzir mais o território (ah e Badajoz e Olivença são nossos!). A 3ª foi a da regionalização. Queriam imitar os irmãos espanhóis, e queriam transformar a miséria, numa maior miséria. Se as províncias do interior já são o que são, imagino com autonomia financeira, administrativa, etc...
Continuem a votar PS e qualquer dia, vão é começar a votar Zapatero. Ah... e lembrem-se que deixam de existir eleições presidenciais. É só esperar que "El Rey" João Carlos I de Portugal morra, para vir o Iñaki e o Princípe que é casado com uma Jornalista, com uma filha que tem roupa da loja dos 1,5€, tomem o lugar dele.
Mas, cegos e básicos como são os portugueses, logo vão descobrir a verdadeira vantagem de nos transferirmos para Espanha: como será maravilhoso poder ter o Benfica, o Porto e o Sporting a jogar na "La Liga" Espanhola. Nunca mais entram nas competições europeias, mas vão adorar receber o Real Madrid para a 20ª jornada da Liga, ou ir a Barcelona na 32ª. Isto vai ser factor decisivo para nos quererem ver em Espanha! O povo ainda prefere o futebol à independência nacional, aos valores sociais, entre 1000 outros valores!
Acreditem que o Governo pode fazer isto. Afinal, o Governo exerce a função administradora do Estado. E, aliená-lo ou cedê-lo é uma forma de Administração. Extraordinária, mas Administração."
fonte: ipsisverbis.blogspot.com

domingo, abril 30, 2006

Antecipando o dia da Mãe

Poema à Mãe


No mais fundo de ti,
Eu sei que traí, mãe.

Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.

Tudo porque tu ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!

Olha – queres ouvir-me? –
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;

Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;

Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio de um laranjal…

Mas - tu sabes – a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei ás aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.


Eugénio de Andrade

segunda-feira, março 27, 2006

A escumalha portuguesa

Como as situações podem ser de fácil resolução, quando existe bom senso por parte de um governo que olha pelos seus cidadãos. Vejamos o que se passa no Canadá. O pais está com um crise de emprego, por um lado existem milhares de canadianso que querem trabalhar e não podem. Por outro lado existem milhares de estrangeiros em situação ilegal que se aproveitam da sua situação para receberem salários mais baixos.
O que fazer numa situação de crise social grave como esta? Não é preciso inventar a pólvora, não é preciso ser inteligente, só existe uma solução: entre os nossos e os outros, primeiro os nossos.
Os nossos governantes funcionam numa lógica contrária. Perante uma crise de emprego gravíssima, perante uma invasão imigrante o que fazer? Deixar estar os imigrantes, se possível receber mais uns milhares e legalizá-los, ao mesmo tempo deixar a escumalha portuguesa sem emprego, sem esperança e à deriva. Belo pais este que não protege os seus.

sábado, fevereiro 04, 2006

A crise: posição de Portugal

Portugal tem sido, desde a sua entrada na União Europeia, um país que, de uma maneira geral, tem apoiado as grandes decisões da União, tendo sido inclusive, um dos países fundadores do Euro. Os dois grandes partidos portugueses, quer estejam em governo, quer em oposição, nunca demonstraram grandes divergências do modelo que está a ser seguido no seio europeu, sendo ambos da opinião de que a Constituição europeia seria benéfica para o futuro da união europeia, como para o de Portugal.
Observando estes 20 anos de experiência comunitária, julgo que quando se olha para a União Europeia, olha-se para uma fonte de rendimentos, e pouco mais que isso. Há um certo afastamento e um certo desinteresse por parte dos portugueses em geral acerca das movimentações no seio comunitário e na importância que isso tem diariamente na vida da população. Referindo mais uma vez o exemplo da abstenção que se verifica nas eleições par ao Parlamento Europeu, não há em Portugal uma verdadeira cultura de se incentivar e aprofundar a vivência na União Europeia, além de que há pouco esclarecimento por parte dos cidadãos acerca do assunto em causa.
Portugal tem sido nos últimos tempos um dos países que mais gravemente tem sentido a crise que se vive na União europeia, principalmente a económica. Ao estar sujeito a choques assimétricos, principalmente por estar tão dependente da Alemanha, houve uma grande quedas nas exportações. Ainda para mais, tendo seguido nos últimos uma política de cumprimento, pelo menos formal, do Pacto de estabilidade e crescimento, esteve sujeito às fortes desvantagens e sacrifícios do cumprimento do rigor orçamental, neste período de crise.
Olhando agora para o futuro, deverá Portugal ser um membro cada vez mais favorável à concertação de políticas europeias que serviam o bem comum europeu, mas deve também ser uma voz de protesto sempre que se ponham em causa os interesses dos “pequenos países”, em benéfico dos “grandes”. Deve ser também uma das portas para o Atlântico da União Europeia, explorando bem a componente marítima, além de um dos defensores da “revisão das regras (...) do Pacto de Estabilidade e Crescimento”. Deve também bater-se por uma posição em que não perca relevância ao nível de voto no seio do Conselho Europeu, refutando todas as propostas nesse sentido, como é o caso da proposta da Constituição Europeia, que reduziria o poder de voto de 4% para 2%, além de ser importante para um país pequeno como é a situação portuguesa, de gozar o privilégio de receber uma presidência da União Europeia, o que resulta do principio da rotatividade das presidências, que a Constituição Europeia quer acabar.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

A crise: as razões económicas e sociais

A União Europeia vive actualmente um momento de estagnação ou de fraco crescimento económico, o que veio a agravar o desemprego na União Europeia. Relacionado com este facto, apontam-se como causas a rigidez excessiva dos critérios das políticas monetárias da União Europeia, que não permitem utilizar certos instrumentos para que se ultrapasse essas crises, como é o caso da proibição de défices orçamentais superiores a 3% do PIB, de uma divida Pública superior a 60% do PIB, além de que, com o euro, deixou-se de se poder desvalorizar as moedas para tornar mais fácil as exportações, os sucessivos aumentos dos preços do petróleo nos últimos tempos, a concorrência de potências económicas emergentes, como é o caso da China e da Índia, a deslocalização das multinacionais para os países de mão de obra barata, como se verifica nos países do leste e do extremo oriente.
A questão da China é extremamente importante. Sendo um país que está a crescer a uma média elevadíssima, dispondo de factores que fazem com que seja difícil rivalizar com os seus processos de trabalho, tendo em conta a mão de obra barata e que trabalha muito mais do que os trabalhadores europeus, torna-se urgente apostar em sectores de produção de cariz tecnológico superior, em que não haja uma concorrência directa e baixando ao nível chinês.
As assimetrias geográficas são mais evidentes e os Estados-membros mais vulneráveis estão a sofrer de uma maneira violenta os efeitos da crise. Coloca-se portanto em causa o próprio modelo económico e social europeu, que está em vias de colapso, devido ao problema da sustentabilidade das seguranças sociais. Numa Europa cada vez mais envelhecida, torna-se urgente reformular-se o modelo social, sob pena de se colocar em causa as gerações futuras e a as futuras pensões dos cidadãos europeus.
Esta crise económica veio demonstrar também que existe uma grave crise social na Europa. As tensões com a imigração estão mais à vista do que nunca., como é patente nos acontecimentos recentes em França, em que milhares de imigrantes e filhos de imigrantes nascidos já em França, originaram vários distúrbios em diversos pontos do país, expondo a nu uma grave crise social que se regista nesse país, mas também noutros da Europa. O receio da imigração dos países de leste e dos africanos, veio a perturbar ainda mais os nacionais dos Estados-membros, ainda para mais numa altura de crise. Foi esse também um dos fundamentos da rejeição da Constituição Europeia em França, ainda para mais depois de entrar em vigor a Directiva Bolkestein, sobre a prestação de serviços, “em que se consagra o principio da aplicação do regime no pais de origem, com a consequente ameaça de dumping social vindo de leste e de ainda maior agravamento da situação do emprego”.
Para além de tudo isso, no que toca à questão da entrada da Turquia, sente-se na Europa um forte cepticismo á adesão, não só por motivos de haver fortes suspeitas de não respeito dos direitos humanos por parte desse país, mas também porque receia-se que a Turquia seja um facto de instabilidade social e de entrada no seio da União Europeia de mais fanáticos terroristas, que pusessem em causa a estabilidade social que se respira na Europa a esse nível.


segunda-feira, janeiro 30, 2006

A crise: a nacionalidade europeia

O Tratado de Nice, concede toda a sua Parte II à Cidadania europeia. Diz-nos o seu artigo 17º que “... É Cidadão da União qualquer pessoa que tenha a nacionalidade de um Estado-Membro...”. O que nos vai levar à importante questão de sabermos se de facto nos dias de hoje existe um sentimento de nacionalismo europeu, de verdadeiro patriotismo pela Europa-Nação.
É meu entender que de facto estamos ainda muito longe dessa concretização. Não se pode passar ao lado da história e verificar que a Europa viveu desde quase a sua origem, num permanente estado guerra entre os diferentes Estados que a compõem, algumas mesmo tenebrosas e carregadas de um ódio infernal. Guerras essas que só terminaram em 1949, com o fim da 2ª Guerra Mundial, que destruíu quase toda a Europa. No entanto, só a Europa Ocidental ficou livre desse mal pois, mesmo após esse período, registaram-se conflitos desde alguns dos países que entraram recentemente na União europeia, como é o caso da República Checa e da Polónia, como nos Balcãs, com os prejuízos humanos e materiais próprios de confrontos bélicos. Não se menosprezar as diferenças sócio-culturais que caracterizam a União Europeia, em que existem diferentes povos, diferentes línguas, diferentes hábitos e costumes, e até mesmo, diferentes sistemas de Direito. Não se pode de forma alguma comparar a união Europeia aos Estados Unidos da América, que são um país que, apesar de ser multicultural, teve uma criação de raiz e em que existe um forte sentimento de patriotismo, além de o factor linguístico ser comum a todos os cidadãos, exceptuando obviamente os imigrantes.
Na Europa, a ideia de nacionalidade ainda e muito recente. A união Europeia é um conjunto de Estados, alguns deles seculares, carregados de uma componente histórica muito vasta, o que faz com que haja ainda um sentimento de egoísmo muito forte em determinadas situações de perda de soberania ou de perda de relevância, em detrimento de um determinado Estado-membro ou mesmo em detrimento da União Europeia. A falta de esclarecimento dos cidadãos dos diferentes Estados-membros acerca do que envolve a União Europeia é reflexo disso mesmo. Estão muito mais interessados no que passa a nível interno do que nos assuntos do foro comunitário. Seja pelo facto de não haver interesse pessoal, seja pelo facto de efectivamente também ás elites políticas não interessar esclarecer o que se passa no seio da União europeia, o que é certo é que poucos são os cidadãos europeus que sabem de facto a importância que tem a União Europeia nas suas vidas. Também ao nível empresarial existem sentimentos adversos ao patriotismo europeu. É bom não esquecer que existem ainda grandes entraves à entrada em empresas nacionais de um Estado-membro em outras de outro Estado-membro, entraves esses que se verificam até nas próprias leis nacionais. Situação essa impensável nos Estados Unidos. Esse sentimento regista-se também no mundo jurídico, em que alguns prezados juristas se mostram frontalmente contra o primado do Direito Comunitário sobre as Constituições Nacionais, como é o caso do Prof. Dr. Paulo Pitta e Cunha e Prof. Dr. Jorge Miranda, justificando essa opção com a ideia de que a União Europeia é uma Associação de Estados, e não uma Federação, em que os documento jurídico que a regula, os Tratados da União Europeia e de Nice, são Tratados acordados ao abrigo do Direito Internacional Público, que prevêem cláusulas de revogação, situação essa inadmissível num verdadeiro Estado ou federação de Estados. Não há por isso, de forma alguma, um povo europeu, que esteja unido por uma pátria. E esse sentimento da defesa dos nacionalismos e o registo dos egoísmos dos Estados-membros registam-se principalmente em momentos de crise política ou económicas, que se vivem actualmente na Europa.

sábado, janeiro 28, 2006

A crise: o momento actual

A vitória do “não” nos referendos sobre a Constituição Europeia, por parte de dois dos Estados-Membros fundadores, França e Holanda, gerou um enorme abalo no aprofundamento do projecto europeu. Mesmo a vitória do “sim” no referendo do Luxemburgo, posterior aos da França e Holanda, não foi de facto um sinal de esperança para a nova Constituição, tendo em vista que os números não foram expressivos (Sim: 56.5% - Não: 43,5%), para um país tradicionalmente defensor e apoiante de primeira linha integração europeia. Em causa ficou a visão federalista da União Europeia, da criação de um verdadeiro Estado Europeu, à imagem dos Estados Unidos da América. Mas os sinais de crise no seio comunitário não se ficam por aqui. Ainda recentemente, uma enorme discordância acerca das perspectivas financeiras para o período 2007-2013 acentuou ainda mais o ambiente adverso que se vive nas instituições comunitárias e entre os interesses divergentes dos Estados-Membros. A recusa da França em rever a Política Agrícola Comum, da qual é a principal beneficiada e as reservas do Reino Unido em deixar de dispor do seu “cheque britânico” colocam estes dois importantes Estados-membros em lados opostos, pondo em primeiro lugar os seus interesses e só depois os interesses comuns da União Europeia.
Já em vésperas da invasão militar do Iraque, se começou a notar que a coesão do espírito europeu estava com inúmeras fragilidades. O facto de dois grandes Estados da União Europeia, a França e a Alemanha, terem sido ferozes opositores a esta invasão contra a opinião e a colaboração directa do Reino Unido e da Espanha, para além de outros países mais pequenos, como foi o caso de Portugal, mostraram que está muito longe ainda uma ideia de haver a possibilidade de um superestado europeu, com exercito próprio. Mais uma vez, ficou explícito perante os olhos de todos os observadores, que existem ainda matérias essenciais em que os Estados-Membros divergem, e que pelos vistos não estão dispostos a abrir mão de terem opinião e intervenção própria.
Outro grande revés foi claramente o perdão que o Conselho Europeu concedeu à França e à Alemanha, por terem violado o Pacto de Estabilidade e Crescimento em 2003, ficando estes isentos de serem alvos de um processo por défice excessivo. A imagem que isso criou por toda a Europa, e sobretudo pelos países cumpridores e por aqueles que não cumprindo, estavam a fazer um esforço significativo por fazê-lo, pondo em causa o seu crescimento económico, foi avassalador para a crença de que todos os Estados-membros, por mais ricos e mais importantes que sejam, são tratados como iguais em matérias tão importantes, como é esta do cumprimento dos limites do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Um ponto que também merece destaque é a falta de interesse, pelo menos por parte substancial da população da União Europeia, no conhecimento e na intervenção cívica dos assuntos relacionados com o projecto europeu, objectivamente comprovado com as enormes taxas de abstenção que se registam nas eleições para o Parlamento Europeu. Sendo uma matéria de enorme importância para a vida concreta dos cidadãos europeus, é no mínimo estranho que estes demonstrem um enorme desinteresse e falta de empatia para com a vertente comunitária. Não é de estranhar portanto que tenha havido o chumbo à Constituição Europeia nos referendos da França e Holanda também por causa destes motivos, embora se possa invocar objectivamente outros.
Regista-se neste momento um impasse. Um momento de reflexão, dizem uns, uma marcha-atrás irreversível na construção e aprofundamento europeu, dizem outros. O que é certo é que não se vive hoje em dia o espírito de construção, um verdadeiro clima de compromisso europeu, dos tempos de Jacques Delors, François Miterrand e Helmut Kohl, como afirma o Presidente da Comissão Europeia, Dr. Durão Barroso

A crise actual na União Europeia


Após ter concluido a reazlização de um trabalho para a cadeira de Direito Comunitário, do curso de Direito da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, resolvi publicar algumas das ideias que inclui nesse trabalho, a inserir em futuros post´s.

sexta-feira, janeiro 27, 2006

terça-feira, janeiro 24, 2006

Eles discutem sobre quem terá roubado mais...






Não percebo qual será a graça de se ganharem títulos à custa da arbitragem, mas os lampiões e os tripeiros lá saberão...


Nota: José Veiga também jantou com Paulo Paraty. Coincidência ou foi a paga do título do ano passado?

domingo, janeiro 22, 2006

O fim dos parasitas Soares - 14.3%


Finalmente os portugueses ajustaram contas com uma das familias mais parasitas da história democrática portuguesa.
Depois do filho ter sido sido escorraçado de Lisboa e humilhado em Sintra, chegou a vez do velho Soares ser humilhado pelo país. Ser apoiado pelos socialistas e conseguir 14.3% é muito humilhante. Acho que finalmente esta familia arrogante, arruaceira e parasita nos vai deixar em paz.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Portugal falhou, os bandidos ganharam

Este bandido ainda teve a coragem de afirmar que cumpriu a lei das incompatibilidades, justificando que só após três anos de ter deixado as funções públicas, foi trabalhar para os Espanhois da Iberdrola.
Este bandido, depois de ter posto os Italianos da ENI na Galp, depois de ter oferecido o Pinto e Sotto Mayor ao BCP e ter deixado o lixo na Caixa Geral de Depósitos, depois de ter permitido a entrada da Iberdrola na EDP, depois de se ter vendido aos espanhois agora quer saquear o que falta.
Como disse Miguel Sousa Tavares, Portugal falhou como pais. Os saques e as pilhagens são constantes e feitos à vista de todos.