segunda-feira, fevereiro 21, 2005

PORTUGAL EM 3 ACTOS: GOLPE DE ESTADO, A CABALA, O TRAIDOR

Depois do 1º Golpe de Estado da História Mundial realizado por um Presidente civil, eis que Portugal está mais radical do que nunca. Em plena era da Revolução Tecnológica, os Portugueses resolveram optar pelo modelo da sociedade sem classes que resultou tão mal em tantos países do mundo. Talvez fosse curioso todos aqueles que votaram no Bloco e nos Comunas passarem a fome que passam os Norte-Coreanos, ou então sentirem a opressão que sentiram todos os Russos no regime Vermelho da URSS.
Acho que os Portugueses em geral tem a sorte que merecem. Merecem terem cada vez mais e maiores dividas, merecem serem explorados, merecem viver mal, merecem os políticos ladrões que têm, merecem ...

Não posso também esquecer que assistimos nestes meses a uma das mais maquiavélicas histórias de assassinato político alguma vez ocorrida. Vejamos o que se passou.
Santana ganhava tudo o que havia para ganhar, na Figueira, em Lisboa contra 2 partidos de esquerda e contra um Soares e já se preparava para se afirmar como candidato presidencial. Ninguém o suportava os esquerdalhas, os Soares, os Marcelos os Cavacos, os Jornalecos, os Comentadores..., mas tinham de se aguentar porque o povo gostava dele.
É então que no meio do nada surge a oportunidade que todos esperavam para o aniquilar. Santana resolve aceitar ser 1ºMinistro sem eleições acabando por ditar a sua sentença de morte.
Tudo começa com um golpe de teatro entre Sampaio e Ferro Rodrigues. Sampaio convida Santana a formar governo, e Ferro aproveita para sair da liderança, depois de simular uma zanga com Sampaio. Depois do caminho estar limpo, sem pedofílias, o passo seguinte passa por arrasar a popularidade de Santana. Começam então, a surgir a uma velocidade alucinante os casos criados pela a imprensa e os partidos esquerdalhas e alimentados por Sampaio, é o Marcelo, é a Central de informação, são as finanças, os ministros, etc, etc, tudo servia para atacar Santana.
Até que passado 6 meses, quando o objectivo já está cumprido, Sampaio dá o derradeiro golpe, derruba o governo e convoca eleições, numa altura em que tem a certeza que a imagem de Santana está arrasada e que o PS terá maioria absoluta. Depois foi só assistir ao maior linchamento político alguma vez realizado. Foi atacado por figuras do próprio partido com Cavaco à cabeça, era a imprensa, os comentadores ..., os ataques eram cada vez mais ferozes e vinham de todos os flancos. O final da história só podia ser um: o dia 20/2/05.

A única coisa de bom que aconteceu nestas eleições foi de facto já ter tomado posição nas eleições Presidenciais. O oportunista, egoista, mesquinho, arrogante Cavaco fez-me um favor de já não estar indeciso nas próximas eleições. O meu voto será sempre contra ele, espero que perca.

terça-feira, fevereiro 15, 2005

A FORÇA DA FÉ

Ninguém pode ficar indiferente, seja de religião for, acredite no que acredite, no movimento espontâneo a que assitiu em Portugal aqundo da morte e do funeral da Irmã Lúcia, umas das testetmunhas das aparições de Nossa Senhora de Fátima.

É incrível a fé que emergia nas pessoas que passaram 2 dias seguidos pelos locais onde foi velado o corpo da Irmã Lúcia, de Belmiro de Azevedo a Matilde Sousa Franco até à mais comum das pessoas, orando pela vident, pedindo um milagre para algum problema pessoal, acreditando e crendo como poucas vezes se tem visto em Portugal e até no mundo inteiro.

São exemplos como este a que assistimos que nos fazem acreditar na bondade e na generosidade humana, e que nos fazem crer que afinal de contas há sempre esperança dentro dos nosso corações, mesmo que as adversidades sejam muitas.