quinta-feira, dezembro 14, 2006

Finalmente uma Lufada de Ar Fresco

Não tenho escrito nenhum post ultimamente devido a não existir motivos para isso. O pais está atolado na Corrupção, os processos mediáticos quando não morrem à nascença, são arrastados indefinitivamente pelos tribunais, até acabarem por prescreverem. A justiça portuguesa é Corrupta e cede muito facilmente a Lobbys e Interesses, só é implacável nas condenações aos que não tem poder nem influência, basta estar envolvido alguma personagem política ou com alguma influência para os processos não avançarem. Como é possível casos como o de Fátima Felgueiras, Pinto da Costa, Paulo Pedroso, António Preto, Joaquim Raposo, Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Herman José, António Saleiro, Armando Vara, Nobre Guedes etc.
O pais está completamente desacreditado e a culpa disto é claramente da da Justiça, muitos dos processos são investigados pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária, mas na altura de passarem para Julgamento os Juizes não o permitem.
O meu estado de descrença Total, modificou-se um pouco hoje ao ler esta notícia descrita em baixo. Resta-me dizer Finalmente uma Lufada de Ar Fresco. Finalmente alguem credivel, sem medo na condução de uma investigação, finalmente o nosso Baltasar Garzon vai meter as mãos na massa. Quero acreditar que será desta que Pinto da Costa, Valentim Loureiro e os seus Gangsters, vão pagar por todo o mal que têm feito ao futebol poruguês nos últimos 20 anos e em especial ao Benfica.
Notícia SIC Online:
"A procuradora-geral adjunta, Maria José Morgado, foi nomeada, esta quarta-feira, para dirigir e coordenar todos os processos relativos ao caso " Apito Dourado", revelou a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Esta nomeação tem como objectivo "uma coordenação eficaz no sentido de imprimir a dinâmica e rigor necessários à descoberta da verdade material", de acordo com uma nota da PGR lida em conferência de imprensa. De acordo com a PGR, Maria José Morgado foi escolhida para dirigir a equipa do Ministério Público para todos os inquéritos "já instaurados ou a instaurar conexos com o processo Apito Dourado", sobre corrupção no futebol. Concentração dos inquéritos numa única equipa Segundo a PGR, a ideia de concentrar a investigação numa única equipa já estava a ser ponderada há algum tempo. O processo conhecido por "Apito Dourado" "engloba situações, factos e eventuais ilícitos muito diversificados e de grande complexidade processual, que terão ocorrido em várias comarcas" e que "essa dispersão territorial torna difícil a análise, enquadramento e obtenção de resultados no que toca à investigação", motivos que justificaram a concentração dos inquéritos numa única equipa. A PGR explicou que o procurador Carlos Teixeira, do Tribunal de Gondomar, continuará a exercer as funções actuais no processo principal "Apito Dourado", uma vez que este já está em fase de instrução naquele tribunal. Livro de Carolina Salgado "apressou" nomeação A Procuradoria lembra ainda que não foi o livro de Carolina Salgado (ex-companheira do presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa) lançado na passada semana que condicionou esta decisão, mas admite que a apressou. O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, disse à Agência Lusa que a magistrada Maria José Morgado "aceitou sem receio" a nomeação para dirigir a investigação dos inquéritos, instaurados ou a instaurar, conexos com o processo "Apito Dourado". Maria José Morgado foi a primeira escolha "A procuradora Maria José Morgado foi a minha primeira escolha para liderar a equipa, convidei-a quarta-feira e ela aceitou, o que me deixou muito satisfeito", afirmou Pinto Monteiro. O PGR vai reunir esta sexta-feira com a nova coordenadora do processo "Apito Dourado" para formarem a equipa. "A equipa será pequena, deverá ser formada por dois ou três procuradores do Ministério Público, mais dois ou três inspectores da Polícia Judiciária, e funcionários judiciais". A procuradora Maria José Morgado assumiu entre 2000 e Agosto de 2002 a chefia da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) da Polícia Judiciária. Actualmente, Maria José Morgado é procuradora-geral adjunta no Tribunal da Relação de Lisboa. "

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