segunda-feira, novembro 29, 2004

O REGRESSO

Após algum tempo sem visitar este magnífico espaço de intervenção pública e social, eis-me novamente pronto a expressar as minhas opiniões, pessoais e sinceras.
Se querem que vos diga, caros amigos, a vida político-social em Portugal tem de tal forma me entristecido que tenho mesmo é vontade de nem reparar nela para não entrar num estado profundo de depressão. Senão vejamos o que diz o senso comum:

- O Governo não presta, governa para si e para os seus, gere-se até às eleiçoes;

- A Oposição é fraca e ultra-demagógica;

- O Caso "Casa Pia" não vai resultar em nada;

- No futebol, a "Superliga" nivela-se por baixo e com o famoso "Sistema" a funcionar no seu esplendor;

- O desemprego aumenta;

(...)


Poderia de facto conformar com este estado de coisas e viver a minah vidinha calmamente, tentando "safar o meu", mas de facto se todos nos calarmos e todos agirmos passivamente, à espera que "D. Sebastião" regresse, estamos todos bem entregues à desgraça...

Pela minha parte, não me calarei!

quinta-feira, novembro 11, 2004

VIVA ARAFAT

Hoje morreu um dos maiores símbolos mundiais da luta contra a opressão e tirania. Toda a sua vida foi dedicada a uma só causa: a liberdade do seu povo e à criação de um estado Palestiniano livre e autónomo.
Muitos fizeram crer que ele não passava de um terrorista, mas se ele foi um terrorista o que foram então, outras figuras mundiais como Che Guevara, Xanana Gusmão, Mao Zedong, Michael Collins, e muitos outros? Eu pessoalmente defendo que todos os meios são justificáveis para a obtenção dos fins. Se para se atingir a liberadde e independência de uma região ou país for neccessário recorrer à força das armas, então que se recorra.

sábado, novembro 06, 2004

É revoltante o desperdício do nosso dinheiro

Estou farto de pagar impostos e não ver o retorno dos mesmos. É revoltante observar como o nosso dinheiro é desperdiçado pelos nossos gestores políticos, quer ao nível governamental, municipal, empresarial.
É revoltante observar as câmaras municipais, onde o desperdício do nosso dinheiro é feito de uma forma absurda, os exemplos são mais do que muitos, o excesso de funcionários nos mais diferentes serviços, a sua falta de empenho, a inércia instalada, os assessores que se multiplicam como baratas, a frota automóvel, os imóveis, a corrupção, enfim os exemplos são mais do que muitos.
Ao nível das empresas públicas a situação repete-se. Veja-se o exemplo da RTP, uma empresa de televisão que se quer de serviço público, mas basta observar o canal 1 para se ver que isso não passa de uma miragem. Simplesmente não passa de um canal claramente comercial, com um conteúdo semelhante aos canais privados, com concursos, telenovelas, futebol, séries semelhantes aos outros etc. O mais curiosos mas é que apesar de acumular um prejuizo brutal todos os anos, em termos salariais é como se fosse uma empresa altamente rentável. Quer ao nível dos administradores, directores, jornalistas, apresentadores os ordenados são verdadeiramente obscenos.
Ao nível governamental é fácil observar os "boys" dos partidos do poder a invadirem tudo o que é ministérios, institutos, empresas, fundações, etc. Os luxos são mais do que muitos, quer em carros, vencimentos, viagens, nº de assessores políticos, etc, tudo vale para saciar os vícios dos homens do poder.
Com esta máquina sugadora de dinheiro instalada no poder aquilo que sobra para o bem estar dos cidadãos é nada ou quase nada... mas a máquina tem de ser alimentada com o esforço dos que trabalham.

segunda-feira, novembro 01, 2004

Portugal sinónimo de Inveja

Cada vez entendo melhor porque o nosso país, não consegue evoluir e desenvolver-se como os outros.
Vejamos a situação ocorrida com Durão Barroso. Foi apoiado pela grande maioria dos países da UE para presidir à Comissão Europeia, o cargo de maior relevo na Europa. Num país normal, todos estariam mobilizados no apoio de um nacional num cargo desta importância, em Portugal além de ninguém o apoiar, estão todos desejosos, como abutres, que a comissão liderada por ele, seja chumbada na votação do Parlamento Europeu. Infelizmente a inveja, a mesquinhez e pequenez, reina no nosso país. Será possível não entenderem o quanto seria vantajoso para Portugal, ter um português neste cargo europeu? Custa entender isto? Não percebem as oportunidades que surgiram, de maior de influência política de Portugal na Europa, os lobbies que irão ser criados, os portugueses que poderão ir para outros algos cargos nas instituições europeias, do maior poder negocial que o nosso país iria beneficiar...
Enfim, num país de invejosos a luta partidária, é colocada à frente dos interesses nacionais, assim é díficil o nosso desenvolvimento.