Os políticos portugueses tratam-se muito bem. Ora vejamos, em 31 anos de Democracia conseguiram criar uma rede de privilégios sensacionais:
Deputados/membros do governo: basta trabalharem 12 anos na Assembleia da República para terem reforma vitalícia. Os que não completarem 12 anos de deputados tem um subsídio de reintegração sendo o cálculo de 1 mês de salário(3.449 euros) por cada seis meses na Assembleia ou no Governo.
Administradores do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Depósitos, aqui as mordomias são mais refinadas, em 1998, sob proposta do então governador do Banco de Portugal, António de Sousa, o Ministro Sousa Franco autorizou o regime de reformas vitalícias aos administradores que tenham trabalhado pelo menos 6 anos. Curioso é que a mesma personagem, António de Sousa, tenha importado este regime dos 6 anos, para a Caixa Geral de Depósitos quando foi trabalhar para lá.
Administrações de empresas, institutos, fundações públicas, nestas áreas que tanto lucro costumam dar ao pais, as administrações fazem-se pagar bem chegando em muitas delas aos 30 mil euros mensais para cada administrador.
Autarcas, para efeito de reforma 1 ano conta como 2 para estes servidores do povo. É também comum nesta área, a criação de empresas municipais de gestão do estacionamento, águas, cultura etc, normalmente o presidente e os vereadores são eleitos para a administração destas empresas.
Em tão pouco tempo de Democracia melhor era impossível.
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